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Piruka - Panteão: Superação, Legado e a Jornada de um Rapper em Busca de Eternidade

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Piruka - Panteão: Superação, Legado e a Jornada de um Rapper em Busca de Eternidade

A música "Panteão" de Piruka é uma reflexão sobre a jornada pessoal e profissional do rapper, abordando temas como superação, fama e legado. Ele lida com a crítica e a pressão pública de maneira assertiva, reforçando seu orgulho e confiança em sua trajetória.

Estrutura e Mensagem

Piruka começa a música destacando como muitos falam sobre ele ("Eles dizem woo-woo"), mas suas críticas não o abalam. Ele enfatiza que está longe de terminar sua jornada artística e pessoal, mesmo com o que os outros pensam ou dizem. A repetição do "woo-woo" reflete o barulho constante das opiniões alheias, que muitas vezes são irrelevantes para sua trajetória.

O verso "O meu pai fez um clássico, levem-me para o Panteão" sugere a ambição de deixar um legado duradouro, talvez como uma homenagem ao pai ou como referência ao desejo de ser eternizado no cenário musical. O Panteão é um símbolo de honra e reconhecimento, reforçando a ideia de que ele acredita estar construindo algo digno de tal respeito.

A Autoconfiança e a Crítica

Ao longo da música, Piruka fala sobre a fama e os desafios que ela traz, destacando que muitos o subestimaram. Ele reconhece que errou, mas que esses erros são amplificados pela mídia e pelas pessoas ao redor, o que não o impede de continuar sua trajetória. Sua autoconfiança é reforçada com versos como "Eu vou papar tudo outra vez a nível nacional", que mostra a determinação de recuperar sua posição no topo, apesar das adversidades.

Responsabilidade Familiar

Outro ponto interessante é o reconhecimento da responsabilidade que vem com a fama. Piruka menciona que tem quatro filhos e pais para sustentar, mostrando que sua motivação vai além de reconhecimento pessoal – ele precisa garantir o bem-estar da sua família. Isso acrescenta uma camada mais humana à sua narrativa, conectando o ouvinte à sua realidade pessoal.

Comparações e Influências

Ele faz uma menção à Amália Rodrigues, símbolo da música portuguesa, destacando a seriedade de sua música em comparação com outros rappers. Isso sugere que Piruka vê seu trabalho como algo mais profundo, culturalmente significativo, uma contribuição artística que transcende o entretenimento superficial.

Reflexão Final

A música reflete a jornada de Piruka de alguém que foi marginalizado ("Antes o meu nome só enchia esquadras") para uma estrela que enche salas de concertos. Sua transição de uma vida problemática para o sucesso musical é um tema comum no rap, mas ele o aborda de maneira pessoal, mostrando sua evolução tanto como artista quanto como indivíduo.

Piruka se posiciona como alguém que aprendeu a lidar com a fama e as críticas, destacando que aqueles que "falam tanto" não têm poder sobre ele. Ele também reconhece que, apesar das dificuldades, seu caminho ainda está longe de acabar, e o "Panteão" é a metáfora para seu objetivo final: deixar um legado eterno.

Piruka - Panteão



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